Reflexões de Uma Jornada Espiritual

 Luz Que Nos Guia:

Hoje, enquanto refletia sobre o caminho que tenho trilhado, fui tomada por uma experiência que me conectou ainda mais com a essência divina e com a força superior que guia minha vida. Algo maior estava em ação, além do tempo e do espaço, sempre presente, aguardando para ser notado.

Lembro-me de quando me mudei para esta casa e vivi uma experiência extraordinária. Era madrugada, e no silêncio da noite, uma voz suave, mas clara, acordou-me: "Eu sou luz. Eu sou luz." Levantei-me atordoado, sem entender o significado, mas sentindo uma presença profunda, como se fosse Deus falando diretamente ao meu coração.

Naquele instante, algo se despertou dentro de mim. Eu sabia, metaforicamente, o que era a luz, mas nunca havia vivenciado algo tão profundo como nas minhas experiências com a ayahuasca. A cada passo nesta jornada espiritual, sinto-me sendo guiado para um propósito divino.

Recentemente, ao olhar para fora de minha casa, uma visão me deixou sem palavras. Vi uma cruz de luz, com uma mandala brilhante ao redor dela. Sem óculos, parecia apenas um símbolo simples, mas, ao colocá-los, o brilho se intensificou, e a mandala se destacou de forma impressionante, como uma pedra preciosa iluminada pelo sol. Dentro da mandala, uma luz dourada se misturava com outros núcleos, refletindo algo além da minha compreensão. Quando aposentei os óculos, percebi que a cruz estava homologada com os benéficos do norte, sul, leste e oeste, como um mapa universal.

Essa visão me fez refletir sobre os caminhos espirituais que estou seguindo. A cruz representa o equilíbrio entre o divino e o mundano, enquanto a mandala simboliza o ciclo eterno da vida e a conexão com o universo. O brilho e a luz dourada não eram apenas visões estéticas, mas uma confirmação da presença de algo maior — uma mensagem direta de que estou sendo iluminada no meu caminho espiritual.

Essa experiência me lembrou uma vivência em uma cerimônia de ayahuasca, onde vi uma batalha entre um anjo de luz e uma sombra escura, algo invisível, mas muito presente. A natureza me disse que, em momentos de dúvida, sempre fui ouvida. E agora, ao ver essa cruz de luz, entendi que essa comunicação com o divino não se limita a momentos especiais. Ela está ao meu redor, o tempo todo. Eu sou ouvida.

Na segunda conferência sobre ayahuasca, outra revelação se fez presente: a necessidade de perdão. Deus me mostrou que eu peço perdão meu pai, peço perdão ao meu irmão falecido e também à minha mãe. Ela, que sempre foi minha fonte de acolhimento, agora me mostrava que, para seguir em frente, eu precisava deixar o passado ir. Eu, que temia a natureza e seus mistérios, como as cobras, agora sentia uma conexão com tudo o que me rodeia.

Essas experiências estão me mostrando que o caminho espiritual não se resume a rituais ou cerimônias. Ele está nas pequenas coisas do dia a dia, nos sinais, nas visões, nas sensações de luz que nos envolvem. A mensagem é clara: Deus está sempre presente, nos guiando, nos ouvindo e nos iluminando.

Este Jornal não é apenas um registro, mas uma forma de agradecimento, reflexão e me conecte com o divino. Cada experiência e sinal é um lembrete de que sou luz, assim como todos somos, e que o brilho de nossa alma ilumina o mundo ao nosso redor.


Reflexão para o Leitor:

Se você se encontra em busca espiritual, saiba que não há necessidade de estar em um lugar específico ou em uma cerimônia para sentir a presença de Deus. Ele está com você a cada pequeno momento, nos sinais que aparecem, na luz que você envolve. Às vezes, é necessário estar em silêncio para ouvir, em paz para ver, e no presente para perceber que você também é luz. Confie no processo e fique aberto aos sinais. Eles estão por toda parte.

Debbye Reys

25/11/2024



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